Histologia e Anatomia Patológica

No ato de receção duma amostra é-lhe atribuído um código de entrada que inclui:

a) O número sequencial de entrada da amostra no laboratório;

b) O ano civil da entrada;

c) Código relativo ao fim a que se destina:

- Exame anatomopatológico, (incluindo amostras destinadas a ensino);

- Amostra com fim exclusivo de investigação;

Na receção da amostra deve ser aposto colante com o código de entrada no LHAP no recipiente contendo a amostra.

O colante identificador não deve ser colocado em partes movíveis dos recipientes e contentores de transporte como tampas e pegas;

O código de entrada da amostra deve ser mantido ao longo do seu processamento e ser registado nos materiais de contenção e suporte, de modo a poderem ser facilmente identificadas e, se necessário, contidas e eliminada, as suas sobras, reservas, blocos e preparações.

O código de entrada da amostra deve ser o principal elemento identificador dos relatórios de diagnóstico dos exames anatomológicos.

No ato de receção, o código de entrada deve ser registado no “Registo de Entrada de Amostras”, onde deve constar para cada amostra:

- O código de entrada;

- A data de entrada no laboratório;

- Espécie e raça do animal e dados identificadores como nome ou número, idade e sexo;

- Tipo de amostra (peça cirúrgica, de necrópsia, biópsia ou citologia);

- Nome do responsável pela requisição de análise;

- Rúbrica do elemento do LHAP que recebe a amostra;

No caso das amostras com fim exclusivo de investigação podem ser omitidos os dados relativos ao animal, desde que o responsável da equipa de investigação se responsabilize que a amostra em causa não representa risco biológico acrescido.