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Histologia e Anatomia Patológica

Limpeza e higienização dos espaços, equipamentos e instrumentos

- A limpeza e higienização do laboratório começa pela arrumação do mesmo, devendo evitar-se a acumulação de material nas bancadas e espaços de passagem.

- Na superfície de trabalho deve manter-se apenas os reagentes, instrumentos ou equipamentos necessários para a realização de determinada tarefa, devendo depois ser desocupada e limpa.

- Após a conclusão duma tarefa, (ou durante), o material já usado deve ser transferido para a zona de lavagem ou descartado em contentor de resíduos apropriado (ver Gestão de resíduos), não devendo ficar acumulado nas bancadas ou lavatórios até ao final do dia.

- Os espaços do Laboratório Geral devem lavados diariamente, com produto de limpeza de uso geral, de modo a evitar a acumulação de poeiras e matéria orgânica.

- Os produtos destinados à lavagem das mãos não são adequados para lavar o material e instrumentos e vice-versa.

- Deve-se ter em atenção que não se devem misturar produtos detergentes e desinfetantes, sob pena de provocar reações químicas tóxicas ou de anular o efeito individual dos mesmos.

- Sempre que existam, devem ser seguidas as recomendações dos fabricantes dos equipamentos e instrumentos relativas à sua limpeza e desinfeção (geralmente incluídas no manual de utilização).

- A limpeza e desinfeção de rotina das superfícies de trabalho, pode ser feita com soluções de amónio quaternário ou de álcool etílico ou isopropílico (70º a 90º), aplicadas com toalhete embebido ou com pulverizador. A superfície deve estar seca antes da aplicação, devendo-se deixar secar naturalmente após a aplicação.

- Antes da desinfeção os materiais devem ser lavados e escovados para remoção de resíduos orgânicos e bem escorridos ou secos em toalhetes de papel para não alterar a concentração dos desinfetantes.

- A lavagem e desinfeção química dos equipamentos e instrumentos deve ser feita usando luvas de borracha espessa e avental plástico sobre a bata e óculos ou viseira de proteção, sobretudo quando da utilização de lixivia.

- As soluções para desinfeção têm que estar em recipientes com tampa e na imersão dos materiais deve-se ter cuidado para não ficarem retidas bolhas de ar no seu interior.

- Após a desinfeção, o material deve ser abundantemente enxaguado em várias passagens de água corrente e em água destilada ou desionizada para remoção de resíduos químicos e seco.

- A estufa de secagem não deve ser usada para armazenar material.

- Deve-se ter em atenção que o cloro (“líxivia” e NaDCC), é corrosivo para a maioria dos metais, incluindo o aço inoxidável e para plásticos e borrachas, enquanto que o etanol causa secagem de alguns plásticos, borrachas, silicone, poliuretano, etc., pelo que, não devem ser excedidas as concentrações e os tempos de imersão indicados pelo fabricante dos produtos.

Em caso de contaminação biológica abundante ou de gravidade superior a risco biológico 2, à falta de indicação mais precisa, deve repetir-se pelo menos duas vezes a aplicação de agente desinfetante de alto nível nas superfícies, equipamentos e instrumentos contaminados.

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